terça-feira, 23 de dezembro de 2008



Tatuei em mim o final de nós dois. Todos podem ver, mas apenas eu o posso saber.
Arranquei a cabeça ao meu demónio, acabou! Dói, dói muito...não te esqueci...mas é o passado que faz de mim o que sou hoje: forte, imune, fria..quem sabe vazia!
Não podemos desfazer o está feito;
Não podemos desdizer o que já foi dito;
Não podemos reviver o que já foi vivido;
E não podemos recuperar o que já desapareceu.
Tu...nós... já foi feito, já foi dito, já foi vivido e já desapareceu!
Não! Não há mais marés que marinheiros...apenas os que voltam e os que vão para sempre...assim como tu!

Mas a memória, que se alimenta do que foi, essa sim é minha!
A mim resta-me guardar o teu sorriso, a tua voz, o teu toque, o teu corpo, o que me fizeste sonhar e o que me ensinaste!
Guardo o que me fez sorrir! Guardo o que pensei que fosses!

Acabar...Sim acabo, passo mais uma página do livro da minha vida...mas não a arranco, não esqueço.
Passei o último ano apaixonada por ti...e agora que o aceitei...estou pronta para seguir em frente.
Antes de ir quero só agradecer-te por tudo aquilo que posso guardar e dizer-te que não te esqueço simplesmente porque fazes parte de mim!

Adoro-te
Obrigada

***Leila***

Desculpa


Dispo-me de quaisquer preconceitos,
Ajoelho-me perante a tua imagem na minha mente...Apenas eu, sem qualquer protecção...apenas te quero pedir desculpa:
- Por gostar de ti;
- Por me preocupar contigo;
- Por pensar em ti;
- Por querer só ouvir a tua voz;
- Por dar o mundo pelo teu olhar;
- Por te admirar;
- Por fazer de ti um quase herói;
- Por querer que estejas bem;
- Por sentir que deixava tudo por ti;
- Por saber que iria contra todos por ti;
- Por guardar o teu cheiro;
- Por guardar o teu beijo;
- Por guardar o teu toque;
- Por guardar o teu corpo;
- Por guardar as tuas palavras;
- Por chorar enquanto te peço desculpa por tudo!
Desculpa, por me ter apaixonado por ti!
Ajoelhada perante a imagem que tenho de ti, apenas eu...posso garantir-te que não se volta a repetir.
Beijo

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Para sempre contigo estarei na idade dos porquês!

Há umas palavras que te quero dizer, e como não encontrei coragem, preferi fazê-lo a escrever...consciente que nunca as irás ler.

Aliás, deixa-me corrigir, não há nada que te queira dizer e nada que te queira afirmar!

Quero antes fazer-te umas perguntas:

Sabes como dói?

Sabes o que são noites inteiras, noites seguidas sem dormir?

Já passaste dias, semanas, horas fio sem conseguir pensar em mais nada, nem em mais ninguém?

Será? Será que sabes o que é lutar contra ti mesmo?

E...Será que te passa p'la cabeça o mal que me fazes?

Porquê? Porquê??? Nem te atrevas a colocar tal questão!!

Tu não sabes, não fazes ideia...



Por último, gostava de saber:

Tu sentes?

Porque o fazes?

O que queres?

Como queres?

Sim?

Não?

Não, claro que nunca me vais dizer, tu nunca respondes...



Nem sei porque continuo...mas sei que simplesmente não consigo parar!

Não sei, racionalmente não consigo explicar.


Porque é que continuo?Não sei, racionalmente não consigo explicar!
Tudo tem uma explicação?
É claro e óbvio que não!
Contigo nada é racional,
Contigo nada tem explicação.
Vai muito além do emocional,
Faz muito mais do que acelarar o coração...
Tira-me o sono...por saudade
Não me deixa dormir...só porque te vi...
Não sei, só consigo chamar a isto vontade...
Mas vontade além de desejo...Sim!
É vontade de te ver
É vontade de te tocar...
Mas também é vontade de sentir o teu cheiro,
Vontade de encontrar o nosso olhar...
Tudo tão simples...
Simplesmente complexo!
Quando não te lembro...
Tu chamas-me!
E quando preciso tanto de ti...
Tu ignoras-me...
E então...porque é que continuo?
Não sei, racionalmente não consigo explicar.
Tudo tem uma explicação?
É claro e óbvio que não!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Chorar por ti, chorar contigo, chorar sózinha!


Fujo de tudo o que me faz mal..
Fujo quando sei que me vai doer..
Mas de ti não consigo fugir...
Só para longe de ti não sei correr...
Fujo das lágrimas...
Fujo de ficar sem fôlego por tanto chorar...
Só das lágrimas que me fazes chorar
Não me sei afastar!
Choro de felicidade
Quando me queres..Mas quando? Uma vez...e é tão rara...Tão rara mas tão forte...
Choro de tristeza
Quando todas os outros momentos são passados na tua indiferença...
Choro por ti, choro contigo, choro sózinha...Porque até de mim eu consigo fugir...
Só não consigo fugir de ti!
Ensina-me! Ensina-me a fugir de ti...ensina-me a esquecer-te.
Sim! Ensina-me a ser como tu! Longíqua e tão inantigível...
Sim! Ensina-me a não ouvir cada som sem me lembrar de ti! Ensina-me a ver tudo sem que estejas lá!
Ensina-me...por favor...ensina-me a fugir de ti...ensina-me a fugir quando me apetece chorar...
Chorar por ti, chorar contigo, chorar sózinha!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Nada...


Nada, ninguém...
Apenas eu, a minha música, uma caneta e um papel...
Fecho os olhos e sinto-me a cair...
Abro os olhos e não está nada a minha volta!
Como se estivesse sentada no meio do nada e tão cansada de tudo.
E perguntam-me "O que sentes agora?"
Nada...
Nada por mim, nada por ninguém, nada por nada.
Vazia, desprovida de quaisquer sentimentos, emoções, crenças ou sonhos.
Perdi a capacidade de querer, de lutar
Fico aqui como se nada mais me restasse senão ficar, esperar, e receber o que alguém me quiser dar, sem refutar, qual mendigo por quem todos passam e ninguém repara!
Olho para lado nenhum, e vejo tudo tão vazio, tão frio e eu continuo aqui sentada...sózinha, só eu, a minha música, uma caneta, um papel e uma lágrima ocasional que me queima de tão vagaroso que é o seu chorar!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

As minhas asas levar-me-ão sempre que quiser chorar


Ganho asas e voo para longe daqui...
Gosto de chorar sózinha, de pensar sózinha...
Voo para longe onde posso gritar, onde posso chorar até perder as forças..
Chorar e soluçar como uma criança.
Porque chorar me limpa a alma, alivía as minhas agonias e angústias...
Choro num acto de desespero, porque já não aguento mais...Não consigo! Tenho de explodir, vivo sem respirar.
Acumulação de tudo e de nada, revolta por tudo o que não consigo.
Choro...Choro desesperada no primeiro sítio que consigo pousar! Grito onde ninguém me possa ouvir. As minhas lágrimas caem e tocam o chão como pedras, escorrem-me pelo rosto como se fossem ácido..e cada uma delas são tudo o que eu gostava de ser, todos os sonhos que perdi, todas as frustações por causa de ti.
Ódio? Não...não sou ninguém para odiar...
Choro até à minha volta se formar uma lago, onde se reflectem todas as mágoas que o criaram!
Agora,
Que expulsei o sufoco que me doia até a respirar...e que os meus demónios se acalmaram, volto para o mundo de sempre...
Mas sei que pelo menos as minhas asas estarão sempre comigo para me levarem até ao meu refúgio, um qualquer lugar onde ninguém me veja, ninguém me ouça, ninguém me julge...
As minhas asas levar-me-ão sempre que quiser chorar e não me vão abandonar como tu sempre fazes!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008


Um olhar que permanece comigo desde o primeiro dia.
Um cheiro que me traz de volta ao inferno a cada segundo sem ter a sua fonte por perto.
Os pormenores que de súbito passaram a notar-se, a fazer sentido e a serem tão indispensáveis como se sempre tivessem lá estado.
Um calor que ainda sinto, mas sempre tão fugaz como da primeira vez...
Como se tudo fosse desaparecer no minuto seguinte...
A carne, o desejo, o toque, a sensação, o sabor, as bocas que percorrem os corpos como se sempre os tivessem conhecido e saboreado...as mãos que se tocam e tudo pára... O físico, o que nos dá terreno para termos uma mera lembrança, algo concreto...e que no fim não é nada!
Nada, nada disto tem importância...É como se nunca tivesse existido depois de um olhar, de uma expressão, de um sorriso esboçado sem se mexerem lábios doces de pecado, ternos de agressividade...
Nada, tudo perde valor diante de um olhar que deita por terra qualquer réstia de força, de vergonha, de orgulho... ´
Um olhar de soslaio que faz perder a noção de tudo o que é certo...
Um olhar tão distante mas que um dia esteve tão perto...
Um olhar que magoa mas que aquece, que fere e que lambe a ferida...
Um olhar tão quente e tão gélido...
Porque o gelo queima, queima como o desejo de me deitar sózinha, nua, desprovida de qualquer protecção, à mercê de tudo...e sentir um arrepio como se fosse o teu corpo a cair sobre mim para me olhar...
Um olhar que nada esconde e que tem tantos segredos, que me trava antes de avançar e que me prende quando eu só me quero libertar...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

breve...


E assim aquele que ela tanto deseja desaparece como fumo numa noite de nevoeiro...
Permanece imóvel, silencioso...
Abandonando-a, mas dando-lhe asas para que possa viajar deliciosamente pela loucura da sua imaginação...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Penumbra


É tão bom sentir a pele a quebrar,
A saliva a escorrer
Os aromas a penetrarem-nos no corpo...
Deixarem-nos sem norte
Sem vontade, vogados, vergados pelo prazer.
Esquecer o que é certo e o que é errado.
Nesse momento não existem regras, padrões ou morais...
Apenas o desejo
A vontade
As sensações que nos percorrem os nervos e nos transportam para outra dimensão,
Mais frenética, suada e quente.
O êxtase que sentimos ao tocar na outra pele...
O prazer que temos enquanto a língua nos percorre o corpo
O não pensar em nada e apenas sentir....

...é realmente extraordinário.

Um vestido leve a escorregar por entre as sombras de uma persiana entreaberta
Uma mão experiente a divagar num corpo semi nu na penumbra...
De olhos fechados para aguçar os sentidos,
Beijos nos lábios sedosos, de olhos fechados...
Como se aquele momento não fosse mais acabar!
Dançando juntos na penumbra
Beijando-se
Sem se verem...Apenas sentindo-se
Vagueando ao sabor da música das suas mentes
Percorrendo cada um o corpo do outro
Bebendo da boca do outro, como se fosse o elixir da vida...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Na tentativa apenas de me salvar de mim mesma!


Sou como o tempo que se faz sentir,
E hoje estou fria,
De coração gélido e amargo, com vontade de te ferir
Sem depois sentir qualquer agonia!
A raiva que sinto cá dentro
Tenta soltar-se das amarras de ferro...
A revolta está a tornar-se o meu epicentro
E quer mostrar todas as mágoas que encerro!
Sinto as emoções num turbilhão
O que era mínimo agora é um milhão!
Apetece-me gritar no meio da tempestade
Para acalmar tudo o que no peito me arde.
Mas dou comigo a chorar
Como uma criança
Tal a cobardia de soltar,
Na tentativa apenas de me salvar de mim mesma!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Porquê?


Querer tanto, sem saber o quê?
Sentir este vazio, e não encontrar...
Saber que não queres e ainda assim ter esperança!
Não devia, tudo isto é errado!
Não posso, tudo entre nós tem destino malfadado!

Mas simplesmente não consigo:
Deixar de pensar em ti,
Deixar de te querer,
Deixar de sentir o teu cheiro,
Deixar de fechar os olhos e ver-te ali!

Sonho contigo, sempre!
Há dias em que dava o mundo só para te tocar...
E tu?!?! Como me odeio por me humilhar desta forma.

Não me queres para ti, mas também não me deixas partir!!

Porquê?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Como uma pedra no charco


És como uma pedra no charco
Quebras a calma das àguas paradas
Destróis a paz das almas magoadas
E antes de partires deixas o teu marco!

Quando tudo está traquilo
Quando descansam os soldados
Que da guerra dos sentimentos saíram magoados
Só anseiam por se deitar na agonia do seu vazio.

És um vendaval num fim de tarde
Quando todo o dia tinha sido agradável,
Quebras a melancolia e levas o que tem de afável...
Como se a destruição fosse a tua arte!

Perto de ti, linhas de pensamento não existem
O racional deixa de ter significado
Todos os medos se revoltam e persistem
E acordas de novo o soldado mal amado.

Só podes querer levar alguma coisa
Para fazeres sempre isto...
Mas não...és apenas um corvo que poisa
E agoira toda a tranquilidade de que preciso!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Motivo

Quero escrever-te uma carta,
Mesmo sabendo que não a vais ler...
Quero dizer-te umas palavras...
Mesmo na certeza de que não as vais saber!

Quero dizer-te porque estou a fugir...

Eu fujo para ter a certeza de que quando me cairam as lágrimas sem que conseguisse controlar...foi só um impulso de um cérebro confuso.

Fujo para perceber se o arrepio que senti quando te vi pla última vez...foi apenas uma corrente de ar.

Fujo para perceber se este aperto esquisito...é apenas por estar demasiado sensível.

Fujo para perceber se tudo isto for o contrário do que eu penso...tu estás à minha espera e também sentes os motivos pelos quais eu tive medo de ficar!

Sei que me entendes...também sei que nem era preciso explicar!
******
Leila
******

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

E dói...

E dói ter de mentir-te
E dói ter de sorrir-te
E dói ter de esquecer-te
E dói ter de perder-te...

Falo em perder
Porque sei que foste meu
Falo em esquecer
Porque estive contigo tão perto dum céu!

Eu minto quando digo "tudo bem"
Tu sabes e ainda assim agradeces...
Estás noutros braços que podes mostrar ao mundo...
E eu sei que é alguém assim que mereces...

Sempre soube que ia acabar
E também me disseste que não me querias magoar... Mas sinto a tua falta....
Sinto um vazio...

Preciso tanto de ti... E nunca to disse...
E agora que preciso mais que nunca...
Terei de me calar para sempre..

E dói...

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

É possível!!


É possível passar de uma paixão...
Paixão tão forte que eu sentia
A um quase ódio qual furacão
Um ódio que impossível eu dizia!



Só uma vez senti tal rancor
Jurei nunca mais o sentir
Corroi a alma, dá dor
Mas é impossível de evitar!



Sabes? Sou melhor
Sou grande
Sou tudo o que quiser!!!



E tu? Não reconheces uma mulher
Não sabes o que é "dar"
Não sabes o que é apaixonar
E é pena...



Eu sou grande
Eu sou melhor
Podias ser como eu
Tornar-te um senhor...


Imagina como deve ser bom...
Poder ser o que quiser
Como eu sou...apenas por ser mulher
Como eu sou...quando danço ao teu som!


Imagina uma música
Suave e agressiva
Quente e decisiva


Imagina-me a dançar enquanto te digo
Adeus....

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Ainda assim...

Mesmo sabendo que amanhã acordo para uma nova fase
Onde posso começar tudo de novo,
Onde posso dar a conhecer apenas partes de mim,
Onde posso escolher...


Mesmo sabendo que podia mudar tudo com uma noite
Esquecer um ano,
Tomar uma nova iniciativa,
Ter uma nova atitude...

Ainda assim, consciente de tudo
Certa de que era a minha solução
Não desisto...
E até conseguir...
Será a presença de um passado em cada fase...


Mesmo sabendo que saio a perder...
Ainda assim...não sei desistir!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Demasiado abstracto




Demasiado abstracto
Demasiado distante da minha vida
Demasiado diferente
Demasiado desejável

O que é demasiado?
Quando se quer?
Quando se arde de pensar?
Quando se treme de imaginar?



O que é demasiado?
Quando sabe tão bem...
Quando podemos viver o que somos
Quando não escondemos
Quando não temo medo
Quando não somos julgados...


Demasiada fantasia
Demasiado idílico
Demasiado sensual
Demasiado saboroso


E o que é demasiado..
Quando se quer tanto?


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Chorar


Choro porque:

Não te consigo esquecer

Não te quero esquecer

Por algum motivo não mo deixas fazer!


Choro porque:

Me fazes chorar

Quando a tua voz se faz ecoar

E me invade a alma, o pensamento


Choro porque:

A tua música me faz sofrer

As tuas palavras fazem os meus ouvidos doer

O teu cheiro me faz tremer

A tua lembraça me faz cair


Choro porque:

Sim


sexta-feira, 25 de julho de 2008

É simples...


E eu não quero que mude
Eu quero que tudo fique assim...

Eu não quero perceber que não estás
Eu quero que apenas te lembres de mim.


Eu não quero ter a culpa
Acontece apenas...
Sempre aconteceu
E se nada mudar...deixa simplesmente estar!

É simples...
Acontece...
E eu não quero complicar...

Deixa estar...
Guarda..

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Pensar?


Por vezes uma palavra pode mudar parte da tua vida...

Quando usas uma expressão ou uma frase pela qual a outra pessoa não esperava e a deixas sem resposta...

Quando fazes um comentário que alguém aproveita e "promete" ajudar quando na verdade não comentaste com esse intuíto...

Quando estás magoado e dizes o que te vem à cabeça e acabas por perceber que foi o melhor...


Claro que nem sempre o que dizemos tem um bom resultado...mas não ter o resultado esperado pode ser bom...


E então eu penso...será que vale a pensar sempre duas vezes antes de falar?

Não será melhor dizer sem pensar? Não valerá mais a pena arrependermo-nos porque dissemos do que fazer o que é mais "certo" ou o que "esperam de nós" e depois não conseguirmos na mesma?


Assombra-me a mítica expressão "What if?"... mas e quando temos medo?

Sim! Não é o politicamente correcto...O que nos faz realmente pensar e remoer antes de dar seja que passo for...é o medo!


Arriscar, pôr à prova, desafiar...

Não será também o medo que nos faz tantas vezes ficar para trás?

Eu tenho medo...mas confesso que...já tive muito mais...porque hoje...uma palavra pode ter mudado parte da minha vida!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Na adolescência outra vez?


É possível sentir-me uma adolescente outra vez?

Aquele frio na barriga, as mãos suadas, insónias sem motivo...

Arrepios só de pensar...e não pensar em mais nada?

Gabar-me de ser sempre fria e calculista de não me deixar levar por sentimentos...e depois...ter 15 anos outra vez?

Porquê?

E porque é que alguém que praticamente não existe,

Que faz questão de não existir...

Porque é que importa tanto se na verdade nunca cá esteve?

Se não estás, se não vais estar...ensina-me a esquecer o que nunca existiu!


quarta-feira, 19 de março de 2008

Eu e a outra pessoa que vive comigo

E porquê?
Porquê não ter quase duas identidades? Porquê não poder viver de duas formas se é essa a única forma de me sentir eu de vez em quando sem ter de prestar contas a tudo e a todos os que me rodeiam?
Eu nunca fui igual, eu nunca vou ser igual, eu não quero ser igual. Mas não quero ficar sózinha, não quero perder as pessoas de quem gosto por ser diferente. Por isso, vou deixar viver. Vou dar vida a mim e à outra pessoa que vive comigo.
Quem vive comigo sabe como deve agir, quando deve agir, é quase fria...pensa sobre tudo o que as pessoas numa sociedade e num mundo como o de hoje pensam. O dinheiro, as dividas, o casamento, a comida. E quando já nada lhe apraz um sorriso, existo eu!
Eu, que nunca parei de procurar, que nunca parei de sonhar, que quero fazer tudo, conhecer tudo...fazer sem ter de pensar nas consequências. Eu que só vivo para um momento que sei que vai acabar...mas que se o deixar passar... ele nunca mais vai voltar!
A outra pessoa que vive comigo não chora! É forte, racional, dá conselhos e ajuda sempre quem lhe pede.
Eu choro, eu sou fraca e nunca tenho certeza, vivo num risco constante e se não for para arriscar não tenho força para mais nada.

Pesquisas