terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Ocasionalmente


Reencontrei-te, numa noite de lua cheia, de alma aberta, de coração cheio, de mente vazia...
Reencontrei-te não por acaso...mas nada premeditado. 


Olhei-te nos olhos uma última vez, e perdi-me neles....como não deveria. 

Encontrei-me, e por pouco não te encontrei também. 
Tremeu-me a alma e o espírito quando me vi em frente a ti. 
Quase abandonei o corpo para nos ver uma última vez, frente a frente... Muda, imóvel...a seguir-te de olhos fechados a desejar que não me visses para que eu te pudesse ver. 


Como sempre...nada do que queria fazer ou dizer aconteceu. 
Apenas fui... 
Apenas sou. 

Ficou outra vez o teu cheiro e a tua imagem, até quando se desvanecer e eu enlouquecer e correr de novo para beber mais pouco do que me dás sem saberes, sem sentires...porque, assim como eu, tu apenas"és" quando estamos perto. 


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

E.....não, não deveria ter escrito nada disto no passado.

Quis tanto ter-te um pouco, achando que querer tudo era pedir demasiado.
Fiz-me tão pequena para te enaltecer, achando que assim entenderias a admiração que tinha por ti.
Fui tão modesta, apenas para não afugentar aquilo que eu queria de ti.
Era tão criança em sentimentos sinceros, e tão mulher em sensações mundanas.
Tão vazia longe de ti, a transbordar quando estávamos perto.
Tão faladora que sou e tão calada que ficava, tantas vezes de olhos fechados só para te ouvir falar.
Tão irrequieta que sou e tão quieta que ficava, para que cada sentido meu absorvesse cada frequência tua.
Tão independente, tão solitária, tão bruta que sou...e tantos opostos que fui só para te ter um minuto...porque uma hora era pedir demais da tua grandeza.
Não, não fiz bem. Não, não é certo enaltecer alguém assim em detrimento de mim próprio.

Não, não me arrependo. Pode ter sido um erro, mas não soube agir de outra forma.
Nunca segui nada que não fosse instintos, nunca pensei muito seguia conforme o meu inconsciente me guiava.
E.....não, não deveria ter escrito nada disto no passado.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

um ponto

Chegamos ao ponto final....
Depois de tantas reticências, depois de tanto substituir os teus pontos de exclamação p'los meus pontos e virgulas...
Depois de tantas revisões e acordos ortográficos, depois de tantas palavras, depois de tantas histórias com um final que nunca foi escrito...
Ficamos por aqui...outra vez com um nevoeiro denso de hipérboles minhas e tuas. De questões sem resposta, depois de tantas musicas que ficam agora em lista de espera, depois de tantos textos por enviar e mensagens por receber.
Depois de tantos passos à frente e corridas para trás...
Cheguei muito depois de ti ao ponto final...mas cheguei.
Cheguei?
Pensa que sim, eu hei-de deixar de pensar em ti, de escrever sobre ti, de rabiscar para ti.
O silêncio corta-me o coração, o teu "politicamente correcto" rasga-me a razão e o bom senso.
Perdi-me, perdi-te...perdi-nos...
Odeio perder!
Não rasgo a página, porque o meu livro não acabou.
Quem sabe se não escrevo um dia sobre isto outra vez.
Entretanto, se não podia ser mais ridículo, é como se estivéssemos numa mesma sala separados por um espelho unidireccional: eu vejo-te, eu lembro-te, eu ouço-te, eu sinto-te sem querer...basta ceder aos meus pensamentos. Tu não sabes quem sou, não te lembras que existo, não me vês, não me ouves...
Ponto!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

I could call you...but just to hear you breath might make my heart explode and make my soul float too far away from my body. 
So...I'll just stay here, going crazy with my imagination trying not to be more ridiculous that I already am with you. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Reasons

Me: I see you everywhere...
Him: Close your eyes!
Me: You're in my mind...
Him: Stop thinking!
Me: You are my heart.
Him: What if you die?
Me: I'll be by your side forever!
Him: Don't you believe in reincarnation?
Me: I'll be the love of your life, your pet...
Will I ever get rid of you?
Me: No...I love you in a way that logic keeps us apart, but the universe is backing me up. 
That's what happens with something bigger than me. 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Que tal?

Para precisar de alguém, não é preciso um motivo.
Se tudo fosse racional e tudo tivesse um motivo óbvio, nunca nos teríamos cruzado.
Mas talvez haja um motivo...
Que tal precisar de ti porque não sei viver sem a tua ausente presença?
Que tal precisar de ti para ser eu?
Que tal precisar de ti porque esta adoração não cabe dentro de mim e preciso contar-ta todos os dias?
Que tal eu não ter uma explicação e precisar de ti, só porque sim?
Que tal?
Nunca precisei dar-te motivos...sempre foste o único ser no mundo que me entendia plas minhas meias palavras...

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O tempo não cura tudo

Foi o medo constante de te perder que não me preparou.
Foi o desejo demente de te ter pouco e o pânico de não te ter de todo que me deixaram assim.
Ao princípio não acreditei,
Depois chorei,
Depois tive raiva,
Depois tornou-se indiferente,
Depois lutava contra mim quando saltavas no meu pensamento,
Depois deixei de dormir,
...mas nunca deixei de tentar ter-te de volta.
Não que me faças bem, mas fazes-me falta, é uma parte de mim que está presa, amarrada...desesperada!
Agora?
Agora tento não parecer ridícula, tento controlar as lágrimas espontâneas ao mundo, incompreensíveis a todos os outros... Presas há demasiado tempo por mim, que sei bem donde vêm, porque vêm
Já era tempo de ter passado, afinal o tempo cura tudo.

Talvez esta seja a excepção a esta regra, talvez o tempo não me cure de ti, talvez o tempo não exista para nós.
Foi tudo demasiado tarde, outras coisas demasiado cedo...mas quando estava perto de ti o tempo parava. Não existia tempo.
Não existiam pessoas.
Não existia mundo.
Existias tu, eu, som e imagens de nós.
Existia o paralelo que pensei sempre controlar e que agora me controla a mim.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

...agora muito menos.

Pediste-me sempre sinceridade, sobre tudo, sobre mim e sobre ti...
Pediste-me sempre que nunca escondesse nada...
Pediste-me para nunca te perder.
E eu sempre fiz como me pedias:
Sempre te disse a verdade, sempre enfrentei os meus medos dizendo-te o que sentia, 
Sempre chamei por ti de tempos a tempos para que não te perdesse. 
Fui sincera a tempo de te dizer o que realmente sentia, consegui gritar-te ainda que duma forma longínqua enquanto partias de vez: És o amor da minha vida, apesar de tudo. 
A única coisa que sempre te pedi: 
"Não me esqueças, não desapareças...preciso de ti. "
Nunca tive, não tenho, nunca terei...agora muito menos. 
E custa continuar a procurar mesmo sabendo que é desta que não voltarei a encontrar. 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Será?

Será que nada disto passa?
Será que nem o vento dissipa esta poeira que me deixaste a turvar a vista e o coração?
Será que o tempo não cura tudo como sempre acreditei?
Será que esta memória demasiado presente só vai morrer comigo?
Será que quando me olhar ao espelho e não vir mais senão rugas, marcas e cicatrizes...tu também vais lá estar como estás agora?
Será que sou assim tão vazia?
Será que sou assim tão fraca?
Será que tenho assim tão pouco orgulho em mim, quando se trata de ti?
Será que ainda vou ficar tanto tempo agarrada ao que me fazias sentir, como se estivesse a cair num precipício e não tivesse mais nada senão um galho frágil que balança e quebra a cada segundo com um vento, mesmo que leve?
Será que é possível alguém ser assim tão desprovido de amor próprio e inteligência?

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Indescrítivel

As saudades cantadas, trovadas e poetizadas plos antigos em nada se assemelham ao que sinto hoje.
A saudade...a palavra que dá tanto orgulho por ser única no
mundo, nunca será capaz de descrever o que sinto hoje.
A saudade que outros pintaram, não retrata nem um milésimo do que sinto hoje.
Por mais vocabulário que tenha um erudito da língua, jamais será capaz de descrever o que sinto hoje.
Eu...não consigo descrever o que sinto hoje.
Não sei sentir isto, não sei ser isto, não consigo viver isto.
Não consigo seguir com isto, não consigo ser eu com isto...mas também não consigo fugir de onde estou.
Nem sei bem onde estou por causa disto.
Estou onde me deixaste...
Eu disse que não conhecia este caminho, e que se me deixasses aqui à  minha sorte eu não seria capaz de fugir daqui.
Disse que ia ficar triste, assustada, vazia.
E tu?
Levaste-me a sentir a areia nos pés, o sol no rosto, o mar no olhar, a brisa no corpo...
E depois?
Deste a volta, e enquanto me embalavas num doce sussurrar de um para sempre...atiraste-me para aqui.
Ouço-te de quando em vez, sem nunca ter a certeza de que és tu.
É como se te chama-se do fundo de um poço sem água...com gotas infinitas a cair à minha volta, num som ensurdecedor que já não sou capaz de suportar.
É levar-me à loucura, é mostrar-me o que temo desde o dia que te toquei.
Lança-me a escada, vem-me buscar, só mais uma vez.
Prometo nunca mais deixar que nada nos aconteça.

terça-feira, 14 de maio de 2013

segundos

Quando aquele segundo de desespero me assalta,
Me arranca um sobressalto no coração, me aperta o peito, me enche os olhos, me esvazia a mente onde ficas só tu e um momento específico...aquele em que te vi sorrir ao sol enquanto me olhavas nos olhos.
Me faz largar um suspiro tão profundo, de tão fundo e me faz cair por terra, fechar os olhos e sentir um arrepio lento por todo o corpo.

Recomponho-me, abano a cabeça para te afastar e continuo...

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mudanças

Não mudo porque quero, mudo porque a vida me muda.
As mudanças em mim acontecem quando assim tem de ser, não porque eu decido de um momento para outro.
Muda tudo, não muda nada. Muda a minha forma de estar e ver o mundo, muda a minha forma de olhar os outros...muda tudo e não muda a forma como sinto.
Sento-me numa avenida frenética, fico imóvel e tento acompanhar tudo...até atingir um coma da alma, da mente e do espírito. Já não consigo acompanhar nada, fica tudo branco, luminoso...tudo em branco, para um novo começo.
Fica comigo só o que me faz bem, respiro com calma, sinto-me a flutuar a poucos metros do chão.
A mudança acontece quando regresso, quando vejo tudo de novo, mas sem metade das pessoas, sem metade dos objectos e...sem um terço da agitação.
Haverá sempre um beco escuro onde não quero ir, mas por onde passarei todos os dias.
Mude o que mudar, como mudar, para o que mudar.
Tu não mudas, e não serei eu que o vou conseguir.
Eu não sou como as outras pessoas...tu próprio sempre o reconheceste.
Eu não mudo porque quero, mudo porque o meu caminho assim me guia.
Tu não mudas, porque te recusas a aceitar que às vezes é preciso.
Sim, as pessoas mudam...não o que são, mas a forma como aceitam, vêem e estão no mundo.
E eu mudei...ao aceitar que és só um beco escuro que ajudou a completar a minha rua, nada mais para ver, nada mais para apreciar, nada mais a dizer
.

terça-feira, 7 de maio de 2013

24h

24h de coração parado à espera de uma palavra tua, uma mensagem vazia e impessoal, um toque, um olhar...qualquer coisa...
Nada...nem um sopro vindo de ti num dia que eu adivinho especial e plo qual tu melhor que ninguém sabes que tenho grande estima.
24h passaram e parece que para ti posso continuar de coração parado que em nada te incomoda...

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O meu medo não é perder-te...

O meu medo não é perder-te...
Afinal nunca consegui ter-te, fosse de que forma fosse.
O meu medo é que me esqueças,
Assim como não se esquece um amor, não se deve esquecer quem nos ama...
Não é um amor qualquer, é um amor diferente, elevado, abstracto, sentido, sofrido e esforçado.
Um amor ressuscitado, um amor que será envelhecido comigo...que agora é forte e confuso, mas que será maduro, calmo, consciente e verdadeiro.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sim, odeio-te a ti

Palavras sentidas, que estavam engasgadas e que ficaram tantas vezes por dizer...
Nunca deviam ter saído da minha boca.
Se não consegui dizê-las assim que as senti, não devia ter desafiado o destino ao abrir a boca de forma tão sincera e livre deixando que o coração falasse de forma tão abrupta e aberta.
Nunca devia ter dito a verdade de uma forma tão crua.
all rights reserved
Agora que já não há mais nada...ficaste com o meu maior segredo, que era só meu. Ficaste com a minha maior fraqueza, que era o meu sentir. Ficaste com o maior bem que posso dar a alguém que é o meu amor.
As palavras não podem ser retiradas depois de ditas...
E se fico aliviada por ter posto às claras a única coisa que nunca te dissera antes...
Fico desolada por te ter posto nas mãos o único trunfo.
Podia agora fingir...mas depois de ter falado fingir já não faz sentido.

Claro que não vale de absolutamente nada aquilo que penso, que sinto, que quero...que preciso.
Importa mais o que nos afastou do que o valor que tem estarmos próximos.
E eu...odeio-te por isso. Sim, odeio-te a ti...grande paixão
da minha vida.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Probabilidades

Claro que podia ter feito tudo diferente,
Podia até nem ter feito nada.
Seria tudo muito mais difícil ou tudo demasiado fácil.
Não soube ir embora, mas também nenhum de nós quis ficar em pleno.
Aceitamos o quase, porque o nada não era justo e o tudo era aparentemente impossível.
As dúvidas ficam sempre, e nesta encruzilhada penso sempre e se...
Mas depois do pensar, resta-me o sentir, e sinto que ter ficado, ainda que com pouco, foi mais compensador.
Estás do outro lado, todos os dias um pouco menos, mas ainda não foste de vez.
E enquanto assim for, aquela parte de mim que te pertence vive. E vive sempre da mesma forma intensa, louca e apavorada.
Claro que não é saudável, claro que me corrói por dentro, claro que me magoa e me atira de parede em parede e claro que vou sair magoada e ferida de tudo isto.
Mas prefiro andar enrolada nestas ondas do que ficar sentada na areia molhada a imaginar como seria nadar em ti, contigo...por mim.
Talvez seja loucura, talvez tenha até uma pitada de masoquismo... Mas eu sou assim.
E tu sempre me aceitaste assim.
E eu não quero perder o único ser que me aceita, me vê plo que sou e apesar de tudo ainda gosta de mim.
Apesar de longe...

terça-feira, 9 de abril de 2013

Lembras-te?

Lembras-te de falarmos entre olhares, sem serem precisas palavras?
Lembras-te de um toque valer mais que um abraço?
Hazel Alternative Model - Photo from Luis Soares
Lembras-te de um beijo numa mensagem tardia valer mais que três horas numa mesa de café?
Lembras-te de uma fotografia valer mais que um filme de passadeira vermelha?
Lembras-te de 3 horas de musicas escolhidas ao acaso fazer mais sentido que um concerto inteiro?
Lembras-te de uma troca de impressões sobre o clima...significar mais do que uma conversa profunda sobre o estado social?
Lembras-te de quando um desabafo podia sair a qualquer momento, sem que fosse preciso criar um ambiente,  forçar um tema ou obrigar a uma resposta politicamente correcta?

Daí de onde estás agora, lembras-te?
Lembras-te de mim?
Lembras-te de nós!
Lembras-te do que eras para mim?
....mais....
Lembras-te do que eras quando estavas comigo?
E de mim...no que eu me tornava perto de ti?


Não...claro que não. Sempre tiveste uma péssima memória....

quinta-feira, 28 de março de 2013

Falta-me força:

Falta-me força,
Falta-me lucidez,
Falta-me orgulho...
Faltas-me tu!

Falta-me o teu sorriso,
Falta-me a tua voz,
Falta-me o teu olhar,
Falta-me sentir-te respirar.

Falta-me a tua aprovação,
Faltam-me as tuas palavras,
Falta-me a tua presença,
Falta-me o coração.

Falta-me a paixão,
Falta-me o guia,
Falta-me o amigo,
Falta-me o sol nesta imensidão.

Vejo-te em todo lado,
Penso e imagino-te sempre...
Não consigo evitar...
É tão maior que eu...minúscula marioneta nas tuas mãos,
Agora sem fios encostada a umas tábuas sozinha...
Agora que só pode olhar para ti e esperar que voltes a pegar nela.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Faço-te a vontade

Então Adeus...
Sê feliz.
Não te esqueças de mim.
Apesar de tudo...

Um beijo (trémulo e sussurrado)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

De repente...

Eu nunca te abracei...
Neste momento é tudo do que me arrependo.
Guardei-o para um momento que fosse próprio.
Disse o que sentia antes de te abraçar...
Um dia disseste-me que bastava eu pedir e tu me darias sempre o teu abraço sincero.
Que tal agora?
Agora preciso dele.
Tanto como sempre precisei de ti.

Enquanto...

E enquanto te dizia adeus educada e respeitosamente...
Sabendo que era o mais acertado acto de consciência,
Cá dentro gritava: Não!!! Não vás...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

E foste!

Eu percebo, entendo e respeito.
Enquanto lia palavras que me chicoteavam e me faziam contorcer por dentro, lutava para ser racional e entender...e entendo.
E respeito...
E cada palavra era como se a tua mão escorregasse por dentro da minha, devagar.
Lia cada linha na esperança que no fim pedisses apenas um pouco de tempo e que voltarias depois...
O texto acabou...
Tu foste...
E eu...e eu choro. E vou chorar sempre até o tempo se encarregar de fazer com que doa um bocadinho mais.
A cortina fecha-se,
A história acaba,
E eu fico...
E tu foste.
"Eu vou estar sempre aqui" de verdade.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Um dia

Hoje bateu tudo tão mais forte que em todos os outros dias.
Precisava chorar e falar contigo, e contar-te sobre este sufoco silencioso.
Mas tu não estavas, nunca mais vais estar e...a verdade, é que nunca estiveste aqui.
Entrei no carro...fixei os olhos lá longe e só parei na praia, naquela praia...na nossa praia.
Aquela onde estive contigo pela primeira vez, e aquela onde estive contigo pela ultima vez.
Na primeira e na última o sol brilhava, queimava-me a pele e fazia-me ficar perdida no brilho dos teus olhos.
Mas hoje...estava escuro.
E cega...saí do carro, sentei-me na areia e exactamente no segundo em que a primeira lágrima rolou cara abaixo, a chuva começou a cair tão forte, tão fria, tão intensa.
Eu não consegui mover-me um centimetro que fosse. Fiquei ali...pus a alma fora do corpo....
Assim como sempre fiz contigo: a alma e o coração fora do corpo. Os sentidos à frente da razão.
Á frente de tudo...ficava a paixão.
E agora...fica a saudade. Ficam as imagens, as palavras...
E um dia, mais temporais de chuva e vendavais lavarão tudo isto e o que fica ficará como uma memória boa.
Um dia...

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Right now I wanted to say: fuck you!!!
I want to say it with the same urge that I said: I love you!
You only hurted me so bad because I love you even badly.
I guess we will never talk to each other again.
But I'm sure you read my notes here and there, now and again.
So please read this:
Even if I'm hating you, I still feel everything that I was feeling a month ago, and for the last 7 years.
I really care, I really like you, I really want you...and I'm really sorry that you had'nt the guts to talk to me one last time at least to say goodbye.
It was not my fault....

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Quando te conheci, apaixonei-me por ti...e desde então ando a treinar uma despedida.
Agora que ela me foi arrancada...tantos anos depois entendo que por mais que planeasse...
Eu nunca iria estar preparada.

tudo e nada

Nada se consegue sem esforço...
Muito, e às vezes tudo, se perde involuntariamente.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Deve ser assim que se trata um vicio...

Tantas mensagens escritas...que não passam de um rascunho.
Tantas conversas ensaiadas...sem carregar na tecla de chamar.
Tantos momentos de reencontro imaginados...sem os meus pés sairem do mesmo lugar.
Tanta janela aberta, olhares para uma qualquer fotografia...e fechada no segundo seguinte.
E não se passa um minuto que não pense se também pensas em mim, se não sentes o impulso de me chamar também...
Provavelmente não.
Primeiro a angustia.
Depois a tristeza de um adeus...
Depois a tentativa de recuperar alguma coisa minima que fosse!
A seguir...a resignação...
Agora...agora chega pouco a pouco a raiva e a desilusão...a culpa foi em parte minha..por te ter num sítio onde não me tinhas a mim...
Por achar que à nossa volta o muro era inquebrável...
Por pensar que estava lá sempre para ti...como tu estarias para mim...
E depois?! O que vem?!
Eu preciso...mas não te quero esquecer

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Decomposição de sentimentos

É como se estivesse a passar por uma decomposição de sentimentos..
Compostos por um e alimentados por dois...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

E agora?

"Fazemos o que queremos com o que temos"...
Foi a última frase que tive tua.
A última frase antes de escreverem o final de uma história, mais minha do que tua.
Sim foi culpa minha. Mas não era assim que queria...Digo mais: eu nem queria nem este final...nem final nenhum.
Mas talvez ele tivesse de acontecer...tantas vezes quis ser eu a fazê-lo sem nunca ter sido capaz.
E agora?
Estou tão perdida, tão vazia!
E agora que já nem imaginar eu posso?
E agora?
E agora?
E depois?
Um "para sempre" que acabou fora do meu controlo.
Um "para sempre" que nunca começou e que mesmo assim acabou!
E agora?
Pelo menos eu não fiquei com nada por dizer...
Mas do que me valeu?
E agora?

Pesquisas