Sempre me foi dito e ensinado que não podemos ter tudo.
Não podemos ter tudo ao mesmo tempo,
Não podermos ter tudo o que queremos,
Não podemos ter tudo com o que sonhamos,
Nunca soube porquê, mas sei que não podemos ter tudo.
E quando achamos que temos tudo, vai certamente sempre faltar alguma coisa.
Eu fui egoísta quando achei que podia ter o melhor de dois mundos.
Ter o mundo que me deram, e ter-te no meu outro mundo.
Nem era permanente, nem era certo, nem era sempre...
Era só um pouco do teu tudo, eram só minutos da tua eternidade, eram só pedaços da tua grandeza.
Foi-me arrancado sem aviso, e agora eu não tenha nada de quem tem o meu quase tudo...
O meu tudo do meu outro mundo.
O meu outro mundo que é agora vazio, onde ecoam os meus pesares e pensamentos...
O meu outro mundo onde voltam para mim as palavras que te lanço a ti.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
notas
Um desejo carnal que não veio de uma atracção física...
Uma manifestação física de um encanto por um ideal platónico e paralelo.
Um corpo que ferve por provocações intelectuais...
Uma paixão, um desejo que não veio de um físico visível, mas de uma ligação misteriosa a um mundo misterioso que não existe para mais ninguém senão para outrora um nós...que agora sou só eu.
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