Mordo a língua sempre antes de te dizer uma palavra.
Não que te minta, só não posso dizer exactamente as palavras como as sinto.
Saem palavras simples pela minha boca, e passam outras tão profundas pela minha cabeça.
Aperto as minhas mãos sempre que te tenho perto,
Dou passos pequenos em direcção a ti.
Desvio o olhar sempre que me aproximo,
E agarro os movimentos sempre que estás à distância da minha mão.
Acredito que estou no teu coração...
Mas tu tens o meu nas tuas mãos.
Não tenho nada de mal para te dizer, de facto até são coisas bonitas.
E quem diria que eu ia aprender um dia:
As coisas bonitas também podem estragar.
As coisas bonitas podem afastar.
As coisas bonitas, destroem o que nos transcende...e o que nos transcende nós só podemos aceitar e entender que é perfeito assim como está. O importante é que esteja.
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