Podia até nem ter feito nada.
Seria tudo muito mais difícil ou tudo demasiado fácil.
Não soube ir embora, mas também nenhum de nós quis ficar em pleno.
Aceitamos o quase, porque o nada não era justo e o tudo era aparentemente impossível.
As dúvidas ficam sempre, e nesta encruzilhada penso sempre e se...
Mas depois do pensar, resta-me o sentir, e sinto que ter ficado, ainda que com pouco, foi mais compensador.
Estás do outro lado, todos os dias um pouco menos, mas ainda não foste de vez.
E enquanto assim for, aquela parte de mim que te pertence vive. E vive sempre da mesma forma intensa, louca e apavorada.
Claro que não é saudável, claro que me corrói por dentro, claro que me magoa e me atira de parede em parede e claro que vou sair magoada e ferida de tudo isto.
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Talvez seja loucura, talvez tenha até uma pitada de masoquismo... Mas eu sou assim.
E tu sempre me aceitaste assim.
E eu não quero perder o único ser que me aceita, me vê plo que sou e apesar de tudo ainda gosta de mim.
Apesar de longe...
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