segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Para que cante a canção que queres ouvir.

Querer-te mais que à vida,
Não me imaginar longe de ti...
Entrar sempre sabendo que estás de saída,
E pedir-te mais um beijo mesmo assim.
Jogar com as regras que são só tuas,
Lançar os dados que já viciaste;
Perder a identidade, ou ter duas
A minha e a que tu criaste!
Aprender-te e seguir as tuas palavras,
Para que cante a canção que queres ouvir.
Lamber as feridas que fazes e não saras,
Saber que me vai doer, e não deixar de te pedir.
Suplicar por um segundo da tua atenção

Ser quem queres que eu seja,
Fazer parte de um filme de drama e acção,
Numa comédia da vida para que apenas eu veja.
Dançar num limbo que são as tuas mãos,
Ser a marioneta que não aprende a lição.
Entregar-me ao teu plano que é maldição
Onde jogas com a cabeça e eu de coração!
Ter ciúmes e inveja de qualquer movimento,
Ter medo das sombras ao teu redor.
Ter culpa por qualquer sentimento,
Ser serva quando a cada segundo és senhor.
Ver estrelas por cada toque teu,
Dormir na lua, num pedaço de céu...
Despir-me de cada dia que é meu,
Não largar este vício que ainda não morreu.
Sonhar com o dia em que me abraças,
Imaginar o momento em que me precisas,
Querer um minuto em que não me escapas...
Suplicar pelo segundo em que me peças:
"Fica comigo. só mais um pouco...apenas para te olhar!"

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Querer sentir que existes.



Não há céu que te afaste de mim...
Não há nuvens de tempestade que me afastem de ti..
Não há nada que me faça esquecer-te,
E não haverá nada que me faça negar-te.

Uma palavra que me faz despertar,
Um toque que me faz querer acordar daquilo que era um sonho...
Um sonho que ao acordar se transfigura numa realidade tão máqica quanto penosa.
Uma realidade tão dormente que não consigo distinguir de um mundo paralelo.

Como sentir o teu perfume numa brisa serena, como olhar para um céu místico e misterioso e saber que nada melhor te descreve como aquela imagem.
Ser obsessivo sem controlar, ser apaixonado sem perceber...Não perceber, não saber e não querer explicar.
Repetir vezes sem conta para mim e para o mundo...
Esperar por mais um beijo, esperar por mais um segundo de calor e de paixão que não o é.
Querer sequioso de dois num só...querer desesperado de gotas de suor, de pecado, traição, do errado.
Querer inocente de uma mão dada...querer enlouquecido do teu corpo no meu, sem remorso...
Querer desvairado de uma mentira que não o é, porque ambos acreditamos nela...
Sofreguidão, pulsar, batimentos acelarados de um coração que me salta só de fechar os olhos e pensar que estás ali.
Querer sentir que existes.
Impulsos e pulsões... Instintos, desejos, vontades, provocações...
Histórias inacabadas, que nem chegaram a começar e que as vivi logo a meio!
Doentias fantasias mais fortes que eu, mais fortes do que um qualquer moralismo que me tentem impor.
Doentios caprichos, subitos, infundados...quero, suplico!
Uma espécie de amor, além da paixão, tão perto da loucura e tão distante da história de fadas que nos querem dizer existir! Não quero ser uma princesa...quero ser eu! Quero ser eu em estado puro, quero que sejas tu em estado sólido, quer que juntos nos fundamos num estado liquido...

Pesquisas