terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Querer sentir que existes.



Não há céu que te afaste de mim...
Não há nuvens de tempestade que me afastem de ti..
Não há nada que me faça esquecer-te,
E não haverá nada que me faça negar-te.

Uma palavra que me faz despertar,
Um toque que me faz querer acordar daquilo que era um sonho...
Um sonho que ao acordar se transfigura numa realidade tão máqica quanto penosa.
Uma realidade tão dormente que não consigo distinguir de um mundo paralelo.

Como sentir o teu perfume numa brisa serena, como olhar para um céu místico e misterioso e saber que nada melhor te descreve como aquela imagem.
Ser obsessivo sem controlar, ser apaixonado sem perceber...Não perceber, não saber e não querer explicar.
Repetir vezes sem conta para mim e para o mundo...
Esperar por mais um beijo, esperar por mais um segundo de calor e de paixão que não o é.
Querer sequioso de dois num só...querer desesperado de gotas de suor, de pecado, traição, do errado.
Querer inocente de uma mão dada...querer enlouquecido do teu corpo no meu, sem remorso...
Querer desvairado de uma mentira que não o é, porque ambos acreditamos nela...
Sofreguidão, pulsar, batimentos acelarados de um coração que me salta só de fechar os olhos e pensar que estás ali.
Querer sentir que existes.
Impulsos e pulsões... Instintos, desejos, vontades, provocações...
Histórias inacabadas, que nem chegaram a começar e que as vivi logo a meio!
Doentias fantasias mais fortes que eu, mais fortes do que um qualquer moralismo que me tentem impor.
Doentios caprichos, subitos, infundados...quero, suplico!
Uma espécie de amor, além da paixão, tão perto da loucura e tão distante da história de fadas que nos querem dizer existir! Não quero ser uma princesa...quero ser eu! Quero ser eu em estado puro, quero que sejas tu em estado sólido, quer que juntos nos fundamos num estado liquido...

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