terça-feira, 25 de agosto de 2009

Gosto de pensar que juntos, somos iguais...


Às vezes tento dizer a mim mesma que acabou, que chega, que ninguém aguenta tamanha distância e que por mais que tente não vale a pena esperar ou sequer sonhar...
Mas é aí que apareces...ouvir a tua voz, as tuas palavras certeiras ao meu coração, à minha mente e ao meu corpo.
Redespertam os meus sentidos mais reprimidos e em minutos tudo regressa a uma memória que apenas há segundos eu estava a tentar fechar a porta.
De que me vale então achar que não vens mais, quando não saíste. Já não sei se gosto da ideia de nunca teres desaparecido da minha vida.
Mas é como se tudo fosse compensado quando estamos juntos por tão pouco tempo. Uma hora compensa uma vida. Um minuto compensa uma lágrima.
Não esquecerei, jamais! Aquele beijo, aquele suspiro perto do meu ouvido que me fez mexer o cabelo de tão profundo. Aquele toque, aquele olhar e aquele sorriso...tudo tão sincero e tudo tão falso! Tudo sem nexo, tudo com tanto sentido.
Seremos pessoas diferentes quando estamos juntos? Ou seremos nós mesmos apenas quando estamos juntos? Gosto de pensar que conheço aquilo que escondes de todos e gosto de pensar que me desnudo de tudo o que todos vêem para te mostrar apenas a minha essência!
Gosto de pensar que juntos, somos iguais...não somos um só, mas somos dois num perfeito encaixe.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Castelo de sonhos


Talvez tenha construído à volta de nós um castelo de sonhos, tão alto onde ninguém pudesse chegar...
E agora, nem eu lá consigo entrar.
Mil e uma ideias, mil e um sonhos, mil e uma perguntas....depois fica tudo preso dentro de mim a passar a uma velocidade maior que a velocidade da luz. Nunca sai nada quando tenho uma em mil oportunidades para te perguntar e dizer tudo.
Construí aquela fortaleza, a mais bela, onde longe de tudo pudessemos ser felizes. Porque sempre foi longe de tudo e de todos que te tive, foi longe de tudo e de todos que te encontrei...te conheci, e me dei.
Porque os outros nos obrigam a usar aquelas máscaras e aquelas vestimentas que nos escondem, e andamos tanto tempo escondidos confusos por entre aquele rebanho, que no fim não sabemos nós próprios quem somos, eles apanharam-nos.
Quem sou eu? Quem és tu? Nunca és igual, nunca dizes, nunca pensas da mesma forma.... Nunca sei o que sentes, nunca consigo chegar a ti, mesmo quando parece que me indicas o caminho...
E eu? Quem sou eu? Se me transformo e me moldo à tua vontade e ao teu desejo?
Eu sei quem sou, quando estamos longe de tudo e quando tão brevemente visitamos o castelo de sonhos que construí para os dois...e onde nunca vamos viver.
O castelo dos sonhos, ondo vagueio noites e dias intermináveis, sózinha, à procura de ti.
À procura do único beijo, do único toque, do único cheiro, do único olhar... que me prende e me faz perder o rumo de tudo o que um dia me pareceu tão certo!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vamos ficar assim...quero ver-te, olhar para ti!


Dá-me a mão...
Sentes?
Sentes o quase impulso eléctrico que me percorre?
Sentes a suavidade com que fecho a minha mão prendendo a tua?
Sentes como cada espaço se completa?
Agora...
Olha-me nos olhos...entendes?
Entendes o que te quero dizer e não há som que saia por entre os meus lábios?
Espera!
Fecha os olhos e não te movas um só centímetro!
A minha face aproxima-se da tua, o meus lábios tocam os teus...não te beijo! Apenas, sinto.
Devagar, sentes os meus lábios no teu queixo, na tua cara, no teu pescoço...a deslizar como pétalas...leves, suaves.
Sentes a minha respiração traquila, como brisa de fim de tarde perto do teu ouvido...e eu murmuro...baixinho, como se não quisesse que me ouças..."Gosto de ti!"
Não respondas!
Não te mexas!
Dá-me a mão! Olha-me nos olhos!
Sentes?
Vamos ficar assim...quero ver-te, olhar para ti!

sábado, 1 de agosto de 2009

Afinal eu estava mesmo ali...!


Como apenas uma imagem, um olhar retribuido, me faz respirar tão depressa...
As saudades quase me queimavam, as intermináveis mensagens sem resposta, as horas a pensar em ti e se também estarias a pensar em mim.
A inquietude do corpo, da alma e do coração.
A loucura de pensamentos desalinhados, como os meus cabelos depois de voltas e voltas na cama pela noite dentro contigo na minha mente.
Mas depois vi-te tão perto, ouvi a tua voz tão perto, encontrei o teu olhar no meu, tudo tão perto...quase real.
A inquietude? Continua, viva, quente, imparável, incontrolável e incontornável... Mas por momentos, a demência deu lugar à loucura, porque sei que pelo menos naqueles escassos segundos de delírio, pensaste em mim... afinal, eu estava mesmo ali!

Pesquisas