terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Ocasionalmente


Reencontrei-te, numa noite de lua cheia, de alma aberta, de coração cheio, de mente vazia...
Reencontrei-te não por acaso...mas nada premeditado. 


Olhei-te nos olhos uma última vez, e perdi-me neles....como não deveria. 

Encontrei-me, e por pouco não te encontrei também. 
Tremeu-me a alma e o espírito quando me vi em frente a ti. 
Quase abandonei o corpo para nos ver uma última vez, frente a frente... Muda, imóvel...a seguir-te de olhos fechados a desejar que não me visses para que eu te pudesse ver. 


Como sempre...nada do que queria fazer ou dizer aconteceu. 
Apenas fui... 
Apenas sou. 

Ficou outra vez o teu cheiro e a tua imagem, até quando se desvanecer e eu enlouquecer e correr de novo para beber mais pouco do que me dás sem saberes, sem sentires...porque, assim como eu, tu apenas"és" quando estamos perto. 


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