sexta-feira, 31 de maio de 2013

Será?

Será que nada disto passa?
Será que nem o vento dissipa esta poeira que me deixaste a turvar a vista e o coração?
Será que o tempo não cura tudo como sempre acreditei?
Será que esta memória demasiado presente só vai morrer comigo?
Será que quando me olhar ao espelho e não vir mais senão rugas, marcas e cicatrizes...tu também vais lá estar como estás agora?
Será que sou assim tão vazia?
Será que sou assim tão fraca?
Será que tenho assim tão pouco orgulho em mim, quando se trata de ti?
Será que ainda vou ficar tanto tempo agarrada ao que me fazias sentir, como se estivesse a cair num precipício e não tivesse mais nada senão um galho frágil que balança e quebra a cada segundo com um vento, mesmo que leve?
Será que é possível alguém ser assim tão desprovido de amor próprio e inteligência?

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