sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Como uma pedra no charco


És como uma pedra no charco
Quebras a calma das àguas paradas
Destróis a paz das almas magoadas
E antes de partires deixas o teu marco!

Quando tudo está traquilo
Quando descansam os soldados
Que da guerra dos sentimentos saíram magoados
Só anseiam por se deitar na agonia do seu vazio.

És um vendaval num fim de tarde
Quando todo o dia tinha sido agradável,
Quebras a melancolia e levas o que tem de afável...
Como se a destruição fosse a tua arte!

Perto de ti, linhas de pensamento não existem
O racional deixa de ter significado
Todos os medos se revoltam e persistem
E acordas de novo o soldado mal amado.

Só podes querer levar alguma coisa
Para fazeres sempre isto...
Mas não...és apenas um corvo que poisa
E agoira toda a tranquilidade de que preciso!

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