quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Na tentativa apenas de me salvar de mim mesma!


Sou como o tempo que se faz sentir,
E hoje estou fria,
De coração gélido e amargo, com vontade de te ferir
Sem depois sentir qualquer agonia!
A raiva que sinto cá dentro
Tenta soltar-se das amarras de ferro...
A revolta está a tornar-se o meu epicentro
E quer mostrar todas as mágoas que encerro!
Sinto as emoções num turbilhão
O que era mínimo agora é um milhão!
Apetece-me gritar no meio da tempestade
Para acalmar tudo o que no peito me arde.
Mas dou comigo a chorar
Como uma criança
Tal a cobardia de soltar,
Na tentativa apenas de me salvar de mim mesma!

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