segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Até que não consiga mais lembrar-te


Há um momento em que a dor se torna tão forte, tão profunda, tão cortante...que simplesmente não se suporta.
Há um momento em que por mais que a minha cabeça viaje para perto de ti, tudo é tão escuro, tão dormente, tão vazio...que o meu corpo não aguenta mais.
Há um momento em que tudo me grita: BASTA.
Talvez me reste agora pensar em nós e quem sabe guardar um memória...sem dúvida é o que farei...pensarei em ti, todos os dias, todos os minutos, a cada segundo...até que a tua imagem de desvaneça. Até que sejas uma vulto, até que sejas uma sombra, até que sejas uma névoa, até que o vento te sopre e deixes de existir.
Lembrar-nos-ei até que fisicamente tal se torne impossível, até que as lágrimas deixem de me encher os olhos quando vejo que não estás para mim.
Pensarei em ti até que o meu coração deixe de disparar quando te vir. Estarei contigo até que o mundo se ponha entre nós, e desapareças para sempre.
Não!! Não me perguntes se é o que quero! Porque o que eu quero não o posso conseguir sozínha.
O que eu preciso, não te posso roubar.
O que nos une tem de ser um circulo...e não uma recta infinita que parte de mim e acaba...onde nunca poderei chegar porque és tão inatingível.
Pensarei em ti, até que não te consiga ver em sonhos.
Mas por favor, não me perguntes, não me peças, não me faças acreditar, não me faças perceber que aí estás.
Se voltares não fujas outra vez....Ninguém pode ser assim tão cruel.
Peço, mas não imploro.
Pensa apenas, mais uma vez: se ainda aqui estou, achas mesmo que quero partir?

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