sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sim, odeio-te a ti

Palavras sentidas, que estavam engasgadas e que ficaram tantas vezes por dizer...
Nunca deviam ter saído da minha boca.
Se não consegui dizê-las assim que as senti, não devia ter desafiado o destino ao abrir a boca de forma tão sincera e livre deixando que o coração falasse de forma tão abrupta e aberta.
Nunca devia ter dito a verdade de uma forma tão crua.
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Agora que já não há mais nada...ficaste com o meu maior segredo, que era só meu. Ficaste com a minha maior fraqueza, que era o meu sentir. Ficaste com o maior bem que posso dar a alguém que é o meu amor.
As palavras não podem ser retiradas depois de ditas...
E se fico aliviada por ter posto às claras a única coisa que nunca te dissera antes...
Fico desolada por te ter posto nas mãos o único trunfo.
Podia agora fingir...mas depois de ter falado fingir já não faz sentido.

Claro que não vale de absolutamente nada aquilo que penso, que sinto, que quero...que preciso.
Importa mais o que nos afastou do que o valor que tem estarmos próximos.
E eu...odeio-te por isso. Sim, odeio-te a ti...grande paixão
da minha vida.

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