terça-feira, 6 de outubro de 2009

Se voltares e não estiver, é porque me soprou o vento...o mesmo que as tuas palavras sopraram ao meu coração



Agora, que percebi o quanto sózinha estou e sou sem ti...mesmo que fosses apenas uma imagem no meu pensamento.
Agora, que consigo não sonhar contigo, não te ver em toda a parte.
Hoje, que percebi que talvez não te queira ver e não te queira falar....simplesmente porque me dói sempre mais do que pode algum dia doer a saudade.
Como se tivesses dito as palavras mágicas.
Como se tivesses quebrado o encanto e eu tivesse acordado de vez.
Como se num segundo...uma vida se tivesse desvanecido ao sabor dum vento frio, gélido.
Agora não sei como fazer, como estar, em que pensar... Não sei como é ter a minha cabeça vazia de ti, de nós.
Num estado de apatia letárgica me vais encontrar, se me quiseres procurar.
Agora que te deixei ir e saí aos portões dum mundo tão encantador como dantesco, não sei para onde ir, como ir.
Ficarei! Estarei sempre aqui! Vazia, de olhos postos num buraco negro...
Se voltares e não estiver, é porque me soprou o vento...o mesmo que as tuas palavras sopraram ao meu coração.
Estarei onde o meu sentimento estiver, porque sem paixão não sei viver.
Estarei, aqui ou longe de ti.
Estarei igual, de alma e coração abertos para receber o que os dias têm para me oferecer.
Mas sinto, que sempre me vai faltar quem me faça sentir com tanta intensidade...sentir qualquer coisa...nem que sejam as lágrimas que só tu me fizeste chorar. De alegria, de tristeza, de ódio, de carinho, de ternura..

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